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Dia
5 de Av, (este ano 24 de julho), marcará 10 anos do falecimento
de Dna. Esther Alpern, de abençoada memória. Exemplo de
retidão, preocupava-se com cada um, fosse próximo ou distante,
e tinha imensa kavaná, verdadeira intenção, não
apenas em sua tefilá, mas em todo seu amor e dedicação.
Ambos permearam a sua vida, seu trabalho, sua shlichut. Estampava uma
felicidade e prazer em seu belo rosto em suas aulas de Tora, orientando
centenas de mulheres no cumprimento das mitsvot conectando halachá
e a parte espiritual com perfeição e talento. O tempo parava
em suas aulas, ou ficava suspenso, não sei... A gente sentava e
a escutava, e a fonte transbordava inesgotável e tínhamos
mais sede... Além de um dom nato de transmitir seu vasto conhecimento
o fazia sempre com modéstia e humildade.
Personalidade marcante, procurava fazer tudo com perfeição.
Exigia-se demais, doava-se demais. D’us deve ter sentido que ela
seria extremamente útil ao Seu lado, caso contrário não
a teria levado tão cedo... Foi muito próximo a Tishá
BeAv dia em que lamentamos e choramos a perda do Templo Sagrado em Jerusalém,
alem de tantos acontecimentos tristes em nossa história. Nossas
lágrimas continuam rolando por mais um motivo no mês de Av.
Muitos anos se passaram, mas Dna. Esther faz a mesma falta enorme que
há dez anos. O que está presente em quem teve o privilégio
e honra de conviver um pouco ao seu lado é poder levar para sempre
seus ensinamentos e transmitir aos outros, desta forma iluminando a vida
de todos e sua memória.
Para quem lembra e guarda um pedaço, uma fatia de seu sorriso e
lições sabe que sua grandeza é eterna, pertinente
a quem viveu um reinado antes na Terra e agora nos Céus.
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